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Safra de algodão no Brasil 2025: crescimento, desafios e perspectivas

O Brasil consolidou-se como um dos principais produtores e exportadores de algodão no cenário global. Para a safra de 2025, as projeções indicam um crescimento significativo na produção, acompanhado de desafios que exigem atenção do setor.


Novos desafios na cadeia produtiva de algodão.

Projeções de produção para safra de algodão 2025


Segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), a produção de algodão em pluma deve atingir 3,91 milhões de toneladas, registrando um crescimento de 5,8% em comparação à safra anterior. A área cultivada está projetada para expandir 6,6%, chegando a 2,12 milhões de hectares. No entanto, a produtividade média pode ter uma leve queda de 0,7%, sendo estimada em 1.831 kg/ha.


Principais estados produtores de algodão


A produção de algodão no Brasil é concentrada em alguns estados, com destaque para:​


  • Mato Grosso: responsável por aproximadamente 73,5% da produção nacional, com uma área plantada de 1,47 milhão de hectares. ​

  • Bahia: segundo maior produtor, contribuindo com cerca de 17,5% da produção nacional. ​

  • Minas Gerais: participação de 1,7% na produção nacional.


Desafios para a safra de algodão 2025


  • Custos de Produção: O custo operacional efetivo (COE) para a safra 2025/26 registrou um aumento de 15,94%, impulsionado pelo crescimento de 15,11% nos gastos com defensivos agrícolas e 36,27% nos custos com micronutrientes (Fonte: Canal Rural).


  • Preços Internacionais: A produção global de algodão tem crescido em um ritmo superior à demanda, o que pode exercer pressão sobre os preços no mercado internacional (Fontes: Exame, SAFRAS & Mercado).


  • Logística de Exportação: A concentração dos embarques no Porto de Santos sobrecarrega a infraestrutura portuária, evidenciando a necessidade de diversificação dos pontos de exportação para garantir a competitividade do setor.


  • Manejo fitossanitário: Para evitar perdas na produtividade causadas por doenças é essencial o manejo fitossanitário. Entre as mais frequentes na cultura do algodão, destacam-se: ramulose (Colletotrichum gossypii var. cephalosporioides), mancha angular (Xanthomonas citri subsp. malvacearum), mela (Rhizoctonia solani), podridão do colmo (Macrophomina phaseolina) e nematoides do algodão (Meloidogyne incognita, Rotylenchulus reniformis).


Sustentabilidade e inovação


O Brasil tem se destacado na adoção de práticas sustentáveis na cotonicultura, fortalecendo sua posição no mercado global (Fontes: Forbes Brasil, Abrapa):


  • Certificação Socioambiental: aproximadamente 82% do algodão produzido no país possui certificação Algodão Brasileiro Responsável (ABR) e licenciamento Better Cotton, assegurando padrões elevados de sustentabilidade na produção.


  • Rastreabilidade: iniciativas inovadoras, como o projeto SouABR, utilizam tecnologia blockchain para monitorar o algodão desde a semente até o produto final, garantindo maior transparência e agregando valor ao produto brasileiro.


Conclusão


A safra de algodão 2025 apresenta perspectivas positivas, mas doenças e desafios climáticos podem impactar a produtividade. O manejo fitossanitário integrado, aliado ao uso de tecnologias sustentáveis e resistentes, será fundamental para garantir uma lavoura saudável e rentável. O sucesso do algodão brasileiro depende da vigilância contínua e da adoção de boas práticas agrícolas.



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