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Estria bacteriana do milho: o que se sabe até o momento?

A estria bacteriana do milho, causada pela bactéria Xanthomonas vasicola pv. vasculorum, é uma doença emergente que tem preocupado produtores em diversas regiões. Relatada inicialmente nos Estados Unidos, África do Sul e Argentina, a doença foi identificada no Brasil em lavouras comerciais, despertando atenção devido ao seu potencial de redução na produtividade e à ausência de medidas de controle químico eficazes.


Estria bacteriana do milho e os possíveis impactos na lavoura e na economia.

Característica da doença


A estria bacteriana é uma doença vascular, ou seja, afeta o sistema condutor de seiva da planta, prejudicando seu desenvolvimento. Seus danos são agravados quando ocorrem em conjunto com outras doenças foliares.


Sintomas da estria bacteriana do milho


  • Manchas encharcadas que evoluem para estrias longas e amareladas nas folhas;

  • Lesões com bordas irregulares, geralmente seguindo a nervura das folhas;

  • Não há halo clorótico ao redor das lesões, diferenciando-se de outras doenças bacterianas;

  • Favorecida por alta umidade e precipitação frequente;

  • A bactéria sobrevive nos restos culturais e pode ser disseminada pelo vento, água da chuva e implementos agrícolas contaminados.


O que se sabe sobre o manejo da estria bacteriana do milho?


Poucas ainda são as pesquisas com essa doença, inclusive sobre medidas de manejo. Atualmente, não há controle químico eficaz para a doença, tornando o manejo integrado a melhor estratégia para reduzir sua disseminação. As principais recomendações incluem:


Rotação de culturas – alternar o milho com culturas não hospedeiras para reduzir a população bacteriana no solo.

Uso de cultivares tolerantes – algumas variedades apresentam menor suscetibilidade à doença.

Eliminação de restos culturais – a bactéria sobrevive na palhada, o manejo adequado reduz a incidência na safra seguinte.

Evitar irrigação por aspersão – a água nas folhas facilita a disseminação da bactéria.

Desinfecção de equipamentos agrícolas – maquinários podem transportar a bactéria para novas áreas.

Monitoramento contínuo da lavoura – identificar sintomas precocemente para evitar a disseminação rápida da doença.


Conclusão


A estria bacteriana do milho ainda é uma doença relativamente nova no Brasil, mas já representa um desafio para a sanidade das lavouras. Como não há produtos químicos eficientes para o controle, o sucesso no manejo depende de estratégias preventivas e de boas práticas agrícolas. O monitoramento, a rotação de culturas e o manejo de resíduos são fundamentais para minimizar os impactos dessa bactéria e proteger a produtividade do milho.



A estria bacteriana do milho pode reduzir drasticamente sua produtividade!


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