ALERTA: Mancha de Bipolaris ameaça o milho safrinha 2025
- Cristiane Reis
- 21 de mar.
- 2 min de leitura
Atualizado: 6 de abr.
A mancha de Bipolaris, causada pelo fungo Bipolaris maydis, é uma das principais doenças foliares do milho, podendo comprometer significativamente a produtividade da lavoura. Essa doença é favorecida por condições climáticas específicas e pode se manifestar em diferentes formas, dependendo da raça do patógeno presente na região.

Raças do patógeno e seus impactos
O fungo Bipolaris maydis apresenta as raças T, O e C, sendo as principais:
Raça O – mais comum e mais importante, inicialmente são pequenas e ovaladas a alongadas nas folhas, limitadas pelas nervuras, de coloração palha a escura , reduzindo a área foliar e impactando a fotossíntese.
Raça T – mais agressiva, ataca toda a parte aérea e espigas, as lesões são ovais com bordas de coloração morrom escura, levando à destruição dos tecidos e murcha da planta.
A presença dessas raças pode influenciar a severidade da doença, variando conforme as condições climáticas e a suscetibilidade da cultivar plantada.
Condições favoráveis para a mancha de Bipolaris
O desenvolvimento da mancha de Bipolaris é favorecido por:
Temperaturas entre 18°C e 30°C: fungo se desenvolve rapidamente em climas amenos.
Alta umidade relativa: chuvas frequentes e períodos prolongados de molhamento foliar intensificam a infecção.
Presença de restos culturais infectados: o fungo sobrevive na palhada e pode infectar novas lavouras, por isso a incidência é antecipada e alta no milho safrinha, devido o plantio do milho primeira safra.
Ventos e respingos de chuva: são responsáveis pela disseminação dos esporos do fungo.
Medidas de manejo de Bipolaris no milho
✅Uso de cultivares resistentes – escolha de híbridos com maior tolerância ao patógeno.
✅ Tratamento de sementes – uso de fungicidas para evitar infecções iniciais no plantio.
✅ Rotação de culturas – alternar com gramíneas e leguminosas para reduzir a presença do fungo no solo.
✅ Manejo de restos culturais – incorporar ou eliminar palhada infectada para evitar novas infecções.
✅ Monitoramento da lavoura – inspeção contínua para detectar sintomas iniciais e aplicar medidas de controle.
✅ Aplicação de fungicidas protetores e sistêmicos – estrobilurinas e triazóis podem ser usados em áreas de alto risco.
✅ Controle da densidade de plantio – evitar lavouras muito adensadas para melhorar a circulação de ar e reduzir a umidade.
Conclusão
A mancha de Bipolaris no milho pode causar grandes prejuízos na produtividade, especialmente em regiões com condições climáticas favoráveis ao patógeno. A implementação de um manejo integrado, combinando uso de cultivares resistentes, rotação de culturas, controle químico e monitoramento da lavoura, é fundamental para reduzir os impactos da doença e garantir uma safra saudável e rentável.
Não deixe que doenças afetem sua produção!
Clique no link e aprenda as melhores estratégias de manejo da mancha de Bipolaris no milho e maximize seus resultados!
Acesse:📲 profedefito.com.br
Comments