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Doenças de solo na soja: Macrophomina e Fusarium

Atualizado: 20 de mar.

Os patógenos de solo são uma das principais ameaças à cultura da soja, causando doenças que afetam as raízes, o sistema vascular e a parte aérea das plantas. Entre os patógenos mais agressivos estão Macrophomina phaseolina e Fusarium spp., responsáveis por doenças que podem comprometer a produtividade e dificultar o estabelecimento da cultura.


Macrophomina e Fusarium na soja

Podridão negra da raiz (Macrophomina phaseolina)


Também conhecida como Podridão cinzenta da raiz e Podridão de carvão. As condições favoráveis e os principais sintomas são:

✔ Ocorre em condições de altas temperaturas e déficit hídrico; ✔ Apresenta manchas escuras e secas no caule e raízes; ✔ Provoca murcha e morte prematura das plantas, reduzindo o rendimento da lavoura.

Podridão vermelha das raízes de soja (Fusarium solani f. sp. glycines)

Também conhecida como Síndrome da morte súbita. As condições favoráveis e os principais sintomas são:

✔ Desenvolve-se em solos úmidos e mal drenados; ✔ Causa necrose nas raízes e coloração avermelhada nos vasos da planta; ✔ Resulta em deficiências nutricionais e enfraquecimento das plantas, podendo levar à morte.


Condições favoráveis para o desenvolvimento das doenças de solo


🌡Altas temperaturas – Macrophomina se prolifera em temperaturas acima de 30°C, principalmente em períodos de seca.


💧 Excesso ou falta de umidade – Fusarium prefere solos encharcados, enquanto Macrophomina se desenvolve em condições de estresse hídrico.


🌾 Compactação e solos pobres – ambientes com baixa fertilidade e má drenagem favorecem a infecção.


🔄 Cultivo sucessivo de soja – a falta de rotação de culturas aumenta a população dos patógenos no solo.


Medidas de manejo


Rotação de culturas – alternar com milho, braquiária ou gramíneas reduz a pressão dos patógenos no solo.

Uso de cultivares resistentes – plantas com maior tolerância minimizam os impactos da doença.

Manejo do solo – melhorar a drenagem e estrutura do solo evita acúmulo de patógenos.

Tratamento de sementes – aplicação de fungicidas e biológicos protege as plântulas na fase inicial.

Evitar estresse hídrico – monitoramento da umidade para evitar déficits ou encharcamento prolongado.

Eliminação de restos culturais infectados – reduz fontes de inóculo para próximas safras.


Conclusão


Os patógenos de solo na soja, como Macrophomina phaseolina e Fusarium spp., representam um grande risco para a produtividade da cultura. O manejo adequado do solo, a escolha de cultivares resistentes e a rotação de culturas são estratégias essenciais para reduzir a incidência dessas doenças de solo e garantir uma lavoura mais produtiva e sustentável.



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