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Ciclo da soja x Doenças

Atualizado: 20 de mar.

As doenças que surgem durante o ciclo da soja representam um dos maiores desafios para os produtores, podendo comprometer severamente a produtividade e a rentabilidade da cultura. Estas doenças variam de acordo com a fase de desenvolvimento da planta, as condições climáticas e o manejo adotado, sendo divididas principalmente em foliares, radiculares, de caule e de vagens.

Principais doenças da soja


Entre as doenças foliares, a ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi) é uma das mais destrutivas, causando desfolha precoce e perdas significativas no rendimento dos grãos. Outras doenças foliares importantes incluem o míldio (Peronospora manshurica), que reduz a eficiência fotossintética, e as manchas foliares, como a mancha-parda (Septoria glycines) e a cercosporiose (Cercospora kikuchii), que afetam o desenvolvimento e a qualidade das folhas.


As doenças do caule, como o mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum) e a murcha de Fusarium (Fusarium spp.), prejudicam o transporte de água e nutrientes, causando murcha e morte precoce das plantas. No sistema radicular, doenças como a podridão radicular por fitófitora (Phytophthora sojae) e o ataque de nematoides de cisto (Heterodera glycines) e de galha (Meloidogyne spp.) são especialmente danosas, pois comprometem o crescimento e a absorção de nutrientes, resultando em plantas menos vigorosas e menor produtividade.


As doenças que afetam as vagens e os grãos, como a antracnose (Colletotrichum truncatum), podem reduzir a qualidade da colheita e a viabilidade das sementes, afetando o desempenho da próxima safra.


Estratégias de manejo de doenças da soja


O manejo eficaz dessas doenças exige uma abordagem integrada. O uso de sementes certificadas e tratadas, aliado ao plantio de cultivares resistentes e tolerantes, é um dos pilares para a redução da pressão de doenças. Além disso, o vazio sanitário, a rotação de culturas e a eliminação de restos culturais são estratégias fundamentais para reduzir o inóculo inicial no campo.


O monitoramento contínuo da lavoura permite identificar precocemente os sintomas e aplicar medidas de controle no momento certo, como a aplicação de fungicidas ou nematicidas. Também é essencial realizar o manejo correto da densidade de plantas, irrigação e fertilidade, criando condições menos favoráveis ao desenvolvimento de patógenos.


Conclusão


Por fim, investir em capacitação técnica e tecnologias modernas é crucial para que os produtores estejam preparados para enfrentar as doenças ao longo do ciclo da soja, garantindo alta produtividade, qualidade e sustentabilidade no agronegócio.

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