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ALERTA: Ferrugem asiática da soja

Atualizado: 20 de mar.

A ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi) é considerada uma das doenças mais destrutivas para a cultura da soja, capaz de causar perdas de 10 a 90% na produtividade, dependendo da severidade do ataque e das condições climáticas. Originária da Ásia, essa doença se disseminou rapidamente pelo mundo e chegou ao Brasil em 2001, transformando-se em uma preocupação constante para os sojicultores.


Folha com sintomas e sinais da ferrugem asiática da soja


Sintomas e etiologia da ferrugem asiática da soja

Os sintomas iniciais aparecem como descoloração e minúsculos pontos mais escuros do que o tecido sadio da folha, de coloração esverdeado a verde-acinzentado. Na parte inferior da folha, observam-se pequenas protuberâncias (pústulas). A coloração dessas pústulas passa de castanho-claro para marrom-escuro a marrom-avermelhado e o tecido foliar nessa região vai ficando castanho-claro.


Esses esporos se espalham facilmente pelo vento, permitindo que a doença alcance grandes áreas em pouco tempo. Condições de alta umidade e temperaturas entre 18°C e 26°C são ideais para o desenvolvimento da ferrugem, favorecendo ciclos rápidos de infecção e aumentando o impacto na lavoura.


Estratégias de manejo da ferrugem asiática da soja


Para o manejo eficaz, é imprescindível a adoção de estratégias preventivas e integradas. O monitoramento constante da lavoura é essencial para detectar os primeiros sinais da doença. Além disso, o vazio sanitário – período sem a presença de plantas de soja na área – é uma prática fundamental para reduzir o inóculo do fungo entre safras. A eliminação de plantas voluntárias também contribui para interromper o ciclo do patógeno.


O controle químico com fungicidas é uma ferramenta importante, mas deve ser realizado de forma estratégica, respeitando o momento ideal de aplicação e as doses recomendadas para evitar o desenvolvimento de resistência por parte do fungo. A rotação de fungicidas com diferentes mecanismos de ação é altamente recomendada. Outro aspecto crucial é o uso de cultivares tolerantes ou resistentes à doença, que pode diminuir a severidade da ferrugem.


Conclusão


A pesquisa científica e a extensão rural têm desempenhado papéis importantes no combate à ferrugem asiática, desenvolvendo novas tecnologias de manejo e promovendo a conscientização dos produtores sobre práticas sustentáveis. O custo elevado do manejo da doença reforça a necessidade de estratégias integradas para proteger a produtividade e a viabilidade econômica da cultura da soja. Fique atento aos primeiros sintomas e realize uma tomada de decisão assertiva e eficiente!



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