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Milho safrinha 2025: expectativas de produção e desafios climáticos

O milho safrinha, ou segunda safra, tem se consolidado como uma etapa fundamental no calendário agrícola brasileiro. Para 2025, as projeções indicam um cenário promissor, embora desafios climáticos possam influenciar os resultados.


Milho safrinha 2025: expectativa de crescimento

Expectativa de produção para 2025


De acordo com a nova estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de grãos no Brasil para a safra 2024/2025 é de 328,3 milhões de toneladas. 


Além disso, o cultivo do milho safrinha deve crescer em 2025. A Conab projeta um aumento de 1,9% na área cultivada com a 2ª safra de milho, totalizando cerca de 16,75 milhões de hectares. Além disso, as condições climáticas seguem favoráveis, o que contribui para a expectativa de recuperação da produtividade média das lavouras, estimada em 5.703 quilos por hectare.


Dessa forma, a produção da 2ª safra do grão está prevista em 95,5 milhões de toneladas, representando um crescimento de 5,8% em relação à safra 2023/24. Esse desempenho positivo impacta diretamente a estimativa da produção total de milho, que deve alcançar 122,8 milhões de toneladas, um avanço de 6,1%.


Desafios climáticos e fitossanitários no cultivo do milho safrinha


Apesar das perspectivas positivas, o milho safrinha enfrenta desafios climáticos que podem impactar a produtividade:​


1. INSTABILIDADE CLIMÁTICA

A agricultura de sequeiro no Brasil enfrenta desafios constantes devido à variabilidade climática. O cultivo do milho safrinha é especialmente vulnerável, pois pode sofrer impactos do atraso no plantio da safra anterior e da antecipação do fim do período chuvoso. Essas condições aumentam o risco de perdas significativas, como já ocorrido em safras anteriores.


2. ESTIAGEM E ALTAS TEMPERATURAS

Estados como Rio Grande do Sul e Paraná têm sido impactados por estiagens que reduzem a produtividade do milho. Em contrapartida, Mato Grosso e Goiás apresentam um desempenho positivo, contribuindo para a manutenção da oferta nacional do cereal.


3. ATRASO NO PLANTIO

O clima quente e seco tem dificultado o plantio em diversas regiões, especialmente no Mato Grosso. O atraso na semeadura reduz a janela ideal para o desenvolvimento da cultura, podendo afetar negativamente a produtividade.


4. OCORRÊNCIA DE PRAGAS E DOENÇAS NO INÍCIO DO CICLO DA CULTURA

O clima quente e seco favorece a alta incidência de pragas iniciais, como a cigarrinha do milho (Dalbulus maidis), transmissora dos enfezamentos e do vírus da risca.

Doenças como antracnose e tombamento de plântulas podem afetar o estande inicial da lavoura.


  • Entre as doenças foliares mais preocupantes no milho safrinha, destacam-se:

    • Mancha de Bipolaris (Bipolaris maydis) – doença que se manifesta com manchas marrom-escuras, alongadas e paralelas às nervuras, podendo levar à necrose foliar e reduzir significativamente a produtividade.

    • Ferrugem polissora (Puccinia polysora) – causa pústulas alaranjadas na face inferior das folhas, reduzindo a área fotossintética da planta.

    • Mancha branca (Pantoe ananatis/Phaeosphaeria maydis) – provoca lesões esbranquiçadas e leva à desfolha precoce.

    • Helmintosporiose (Exserohilum turcicum) – doença com sintomas mais severos após o pendoamento, formando lesões alongadas e marrons que afetam o vigor da planta.


Medidas de manejo para mitigar os desafios climáticos e a ocorrência de pragas e doenças


Para enfrentar os desafios climáticos e assegurar a produtividade do milho safrinha, recomenda-se:


  • Planejamento estratégico: adequar o calendário de plantio considerando as previsões climáticas para minimizar riscos.​

  • Tratamento de sementes: uso de fungicidas e bioinsumos para proteção inicial contra patógenos de solo.

  • Uso de cultivares adaptadas: optar por híbridos de milho com maior tolerância à seca e eficiência no uso de nutrientes, e resistentes às principais doenças.

  • Tecnologias de agricultura de precisão: implementar técnicas que otimizem o uso de insumos e monitoramento climático.​

  • Manejo integrado de pragas: monitoramento da cigarrinha-do-milho e aplicação de inseticidas seletivos no momento certo para evitar infestações iniciais.

  • Práticas de conservação do solo: adotar o plantio direto e a rotação de culturas para melhorar a retenção de umidade e a saúde do solo.​

  • Monitoramento contínuo: acompanhar as condições climáticas e o desenvolvimento da lavoura para intervenções oportunas.

  • Monitoramento e controle de doenças: aplicação de fungicidas em estágios adequados para conter doenças como a mancha de Bipolaris, ferrugens e helmintosporiose.

  • Uso de práticas conservacionistas: o plantio direto e a rotação de culturas ajudam a manter a sanidade do solo e reduzir o inóculo de patógenos.


Conclusão


O milho safrinha 2025 apresenta perspectivas positivas de crescimento, mas enfrenta desafios relacionados ao clima e a ocorrência de pragas e doenças desde o início do ciclo da cultura. Para garantir bons rendimentos, os produtores devem investir em manejo integrado, uso de cultivares resistentes e monitoramento constante da lavoura. O sucesso da safra dependerá da adoção de estratégias eficazes para minimizar os riscos e garantir alta produtividade e qualidade dos grãos.



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