Manejo fitossanitário de doenças do milho safrinha
- Cristiane Reis
- 14 de fev.
- 2 min de leitura
Atualizado: 20 de mar.
O milho safrinha representa uma grande oportunidade para os produtores brasileiros, mas também exige um manejo fitossanitário eficiente para garantir alta produtividade e qualidade dos grãos. Devido às condições climáticas mais adversas, como menor disponibilidade hídrica e maior incidência de doenças, é fundamental adotar estratégias preventivas para minimizar perdas.

Principais estratégias de manejo das doenças do milho safrinha
1. Escolha de Cultivares Resistentes
A seleção de híbridos resistentes a doenças foliares e radiculares, como ferrugem polissora, mancha branca e podridão de colmo, reduz a necessidade de aplicações químicas e melhora a estabilidade da produção.
2. Tratamento de Sementes
O uso de fungicidas e bioinsumos protege as plântulas contra patógenos de solo, como Fusarium spp. e Macrophomina phaseolina, garantindo um estande inicial mais uniforme e vigoroso.
3. Monitoramento Contínuo da Lavoura
A inspeção frequente das plantas permite detectar sintomas iniciais de doenças, possibilitando um controle mais eficiente e evitando a disseminação dos patógenos.
4. Rotação de Culturas e Manejo do Solo
Alternar o milho safrinha com culturas não hospedeiras, como braquiária ou feijão, reduz a persistência de fungos e nematoides no solo.
O plantio direto mantém a umidade do solo e reduz a erosão, ajudando a melhorar o desenvolvimento radicular da planta.
5. Manejo dos Restos Culturais
Resíduos da safra anterior podem abrigar esporos de doenças, como mancha de Bipolaris e helmintosporiose.
A incorporação ou remoção da palhada ajuda a reduzir o inóculo no solo.
6. Planejamento Estratégico do Plantio
Evitar o plantio em períodos de maior risco de seca, reduz o estresse hídrico e minimiza o impacto das doenças.
Densidade de plantio equilibrada melhora a circulação de ar e diminui a umidade dentro do dossel, reduzindo condições favoráveis para fungos.
7. Aplicação Estratégica de Fungicidas
A aplicação de fungicidas deve ser preventiva e baseada no monitoramento da lavoura.
Produtos à base de estrobilurinas, triazóis e carboxamidas são eficazes contra doenças comuns no milho safrinha, como mancha branca, ferrugem polissora e cercosporiose.
Tecnologia de aplicação adequada garante a máxima eficiência e evita desperdícios.
Conclusão
O milho safrinha enfrenta desafios específicos, como déficit hídrico, menor disponibilidade de nutrientes e maior pressão de doenças. Para manter a produtividade e a rentabilidade da lavoura, é essencial adotar estratégias integradas de manejo fitossanitário, como o uso de híbridos resistentes, monitoramento contínuo, controle químico e boas práticas agrícolas. Um manejo eficiente contribui para a sustentabilidade da produção e a maximização dos rendimentos.
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