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Geada no Milho: Um risco para a safra

A cultura do milho, especialmente na modalidade de segunda safra (safrinha), é extremamente vulnerável a eventos climáticos adversos, como a geada. Em regiões onde a colheita se estende até o inverno, essa ocorrência natural pode se tornar um verdadeiro pesadelo para os produtores. O frio intenso repentino tem o potencial de comprometer folhas, colmos e espigas, afetando diretamente o potencial produtivo da lavoura.


doença

Quando a geada se torna uma ameaça


As geadas mais severas ocorrem quando a temperatura do ar atinge níveis iguais ou inferiores a 0 °C, principalmente nas madrugadas com céu limpo e baixa umidade. Nas regiões Sul e Centro-Sul do Brasil, esse fenômeno costuma acontecer entre os meses de maio e agosto, coincidindo justamente com fases críticas do milho, como o florescimento e o enchimento de grãos. Isso torna o planejamento da semeadura uma etapa vital para fugir do risco.


Sintomas visíveis de danos por geada


Os primeiros sintomas de geada no milho incluem o escurecimento das folhas, que evolui para a necrose dos tecidos afetados. Em casos mais graves, a planta pode perder completamente a função fotossintética. As espigas, se ainda em formação, podem apresentar grãos mal desenvolvidos, deformados ou abortados. O dano é maior quando a geada ocorre em fases reprodutivas.


Estratégias de manejo para minimizar danos


Embora não haja como impedir a ocorrência da geada, é possível mitigar seus impactos com práticas de manejo inteligentes:

  • Escalonamento da semeadura, evitando que o florescimento coincida com as semanas mais frias.

  • Escolha de cultivares mais precoces, que amadurecem antes do auge do inverno.

  • Acompanhamento de previsões meteorológicas, ajustando operações em caso de alerta de frio intenso.

  • Uso de palhada no solo, que ajuda a reduzir a perda de calor durante a noite.

  • Boas práticas de adubação, para manter a planta saudável e mais tolerante ao estresse.


Impacto econômico: o custo da geada


Uma única noite de geada pode resultar em reduções de até 80% na produtividade, dependendo do estágio fenológico e da severidade do frio. Além das perdas diretas na lavoura, o produtor ainda enfrenta a desvalorização comercial do milho afetado, seja ele destinado ao consumo animal ou humano. Isso reforça a necessidade de planejamento agronômico cuidadoso e acompanhamento técnico constante.


Conclusão: Geada é previsível, prevenir é possível


Embora a geada não possa ser evitada, suas consequências podem ser gerenciadas. O segredo está em alinhar decisões técnicas com o calendário climático da região. O produtor que entende o comportamento da geada e adapta seu manejo à realidade local tem muito mais chances de manter a rentabilidade da lavoura, mesmo diante dos desafios do clima.


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