Geada no Milho: Um risco para a safra
- crismendes86
- há 5 dias
- 2 min de leitura
A cultura do milho, especialmente na modalidade de segunda safra (safrinha), é extremamente vulnerável a eventos climáticos adversos, como a geada. Em regiões onde a colheita se estende até o inverno, essa ocorrência natural pode se tornar um verdadeiro pesadelo para os produtores. O frio intenso repentino tem o potencial de comprometer folhas, colmos e espigas, afetando diretamente o potencial produtivo da lavoura.

Quando a geada se torna uma ameaça
As geadas mais severas ocorrem quando a temperatura do ar atinge níveis iguais ou inferiores a 0 °C, principalmente nas madrugadas com céu limpo e baixa umidade. Nas regiões Sul e Centro-Sul do Brasil, esse fenômeno costuma acontecer entre os meses de maio e agosto, coincidindo justamente com fases críticas do milho, como o florescimento e o enchimento de grãos. Isso torna o planejamento da semeadura uma etapa vital para fugir do risco.
Sintomas visíveis de danos por geada
Os primeiros sintomas de geada no milho incluem o escurecimento das folhas, que evolui para a necrose dos tecidos afetados. Em casos mais graves, a planta pode perder completamente a função fotossintética. As espigas, se ainda em formação, podem apresentar grãos mal desenvolvidos, deformados ou abortados. O dano é maior quando a geada ocorre em fases reprodutivas.
Estratégias de manejo para minimizar danos
Embora não haja como impedir a ocorrência da geada, é possível mitigar seus impactos com práticas de manejo inteligentes:
Escalonamento da semeadura, evitando que o florescimento coincida com as semanas mais frias.
Escolha de cultivares mais precoces, que amadurecem antes do auge do inverno.
Acompanhamento de previsões meteorológicas, ajustando operações em caso de alerta de frio intenso.
Uso de palhada no solo, que ajuda a reduzir a perda de calor durante a noite.
Boas práticas de adubação, para manter a planta saudável e mais tolerante ao estresse.
Impacto econômico: o custo da geada
Uma única noite de geada pode resultar em reduções de até 80% na produtividade, dependendo do estágio fenológico e da severidade do frio. Além das perdas diretas na lavoura, o produtor ainda enfrenta a desvalorização comercial do milho afetado, seja ele destinado ao consumo animal ou humano. Isso reforça a necessidade de planejamento agronômico cuidadoso e acompanhamento técnico constante.
Conclusão: Geada é previsível, prevenir é possível
Embora a geada não possa ser evitada, suas consequências podem ser gerenciadas. O segredo está em alinhar decisões técnicas com o calendário climático da região. O produtor que entende o comportamento da geada e adapta seu manejo à realidade local tem muito mais chances de manter a rentabilidade da lavoura, mesmo diante dos desafios do clima.
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