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Cigarrinha do milho e o complexo de enfezamento

Atualizado: 15 de mai.

A cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) é um dos principais insetos-praga da cultura do milho, sendo responsável pela transmissão dos patógenos causadores do complexo de enfezamento, que inclui o enfezamento pálido, causado por Spiroplasma kunkelii (Corn Stunt Spyroplasma), o enfezamento vermelho - fitoplasma sem nome científico (Maize bushy stunt phytoplasma), e o vírus da risca do milho (Maize rayado fino virus – MRFV). Esses patógenos afetam severamente o desenvolvimento das plantas, resultando em perdas significativas na produtividade da lavoura.


Cigarrinha do milho: inseto-vetor do complexo de enfezamento.

Condições favoráveis para a cigarrinha do milho e o complexo de enfezamento


A incidência da cigarrinha do milho e a severidade do complexo de enfezamento são favorecidas por:


Altas temperaturas (25°C a 30°C);

Baixa umidade relativa;

Presença de milho voluntário (tiguera), que serve de hospedeiro para os patógenos;

Plantios sucessivos sem rotação de culturas, aumentando a população da cigarrinha e a pressão da doença;

Ausência de controle efetivo do inseto-vetor.


Sintomas do complexo de enfezamento


Os sintomas variam de acordo com o tipo de patógeno transmitido:


Enfezamento vermelho (Spiroplasma kunkelii):

✔ Coloração avermelhada nas folhas, principalmente nas bordas;

✔ Crescimento reduzido e entrenós encurtados;

✔ Proliferação de espigas menores e malformadas.


Enfezamento pálido (Candidatus Phytoplasma asteris):

✔ Amarelecimento generalizado das folhas;

✔ Redução do crescimento da planta e desenvolvimento anormal das espigas;

✔ Proliferação de brotações na base da planta.


Vírus da risca do milho (MRFV):

✔ Manchas cloróticas lineares nas folhas;

✔ Redução no crescimento da planta e impacto na produtividade.


Medidas de manejo


Para minimizar os danos causados pela cigarrinha-do-milho e pelo complexo de enfezamento, é essencial adotar um manejo integrado, que inclui:


Uso de cultivares tolerantes – híbridos resistentes reduzem os impactos da doença;

Eliminação do milho tiguera – reduz a fonte de inóculo dos patógenos;

Rotação de culturas – alternância com culturas não hospedeiras da cigarrinha;

Plantio na época recomendada – evita períodos de alta infestação do inseto;

Monitoramento e controle químico – uso de inseticidas seletivos para controle da cigarrinha em momentos críticos;

Adubação equilibrada – plantas bem nutridas apresentam maior tolerância às doenças.


Conclusão


A cigarrinha-do-milho e o complexo de enfezamento representam um grande desafio para a cultura do milho. O controle eficaz depende da adoção de estratégias integradas, visando a redução da população do inseto-vetor e a interrupção do ciclo de transmissão dos patógenos. Com um manejo adequado, é possível minimizar as perdas e garantir melhor produtividade.


A cigarrinha-do-milho pode causar prejuízos enormes à sua produção! Não deixe sua lavoura vulnerável!


⚠️ Aprenda como identificar os sintomas, entender as condições favoráveis e aplicar as melhores estratégias de manejo para evitar perdas.


Clique no link e fique à frente no manejo fitossanitário do milho safrinha !


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