As 7 principais doenças do milho e medidas de manejo
- Cristiane Reis
- 7 de fev.
- 2 min de leitura
Atualizado: 20 de mar.
O milho (Zea mays L.) é uma das principais culturas agrícolas do mundo, desempenhando um papel essencial na alimentação humana, na nutrição animal e na indústria. Entretanto, a produtividade pode ser severamente afetada por doenças causadas por fungos, bactérias e vírus.

Entre as principais doenças do milho, destacam-se:
Mancha-de-Bipolaris (Bipolaris maydis) – Os sintomas são variáveis, dependendo do genótipo e das raças do fungo que estejam infectando as plantas. A coloração pode ser púrpuro-avermelhada ou castanho-amarelada, além do centro tornar-se amarelado a cinza, com margens amareladas. No final do ciclo, a lesão torna-se cinza escura ou preta, enquanto a folha adquire um aspecto de queima.
Ferrugem Polissora (Puccinia polysora) – Provoca pústulas pequenas, circulares a elípticas, de coloração alaranjadas na face superior das folhas, prejudicando a fotossíntese e reduzindo a produtividade. Pode afetar a bainha foliar também.
Mancha-branca (Pantoea ananatis/Phaeosphaeria maydis) – Causa manchas de aspecto encharcado, lesões cloróticas que evoluem para manchas brancas e depois necróticas com pequenos pontos escuros (peritécios e picnídios) de fungos oportunistas. A doença afeta a área foliar e reduzi o enchimento dos grãos.
Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) – Causa manchas alongadas e marrom-acinzentadas nas folhas, frequentemente com bordas arroxeadas e dispostas paralelamente às nervuras. Com o avanço da doença, as manchas se unem, levando à necrose foliar e perda da capacidade fotossintética.
Helmintosporiose (Exserohilum turcicum) – Provoca lesões alongadas, largas e escuras nas folhas, podendo levar à desfolha prematura e redução da produtividade. Causa lesões das folhas mais velhas para as mais novas, com sintomas mais severos após pendoamento.
Enfezamentos são causados por bactérias da classe Mollicutes – São transmitidos pela cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), causando redução do crescimento e menor produção de espigas.
Podridão do colmo e da espiga - Podridão de Fusarium (Fusarium verticillioides) – Enfraquece o colmo das plantas, causando seu tombamento e impactando a qualidade dos grãos.
Medidas de manejo das doenças do milho
O controle dessas doenças exige a adoção de práticas integradas, como:
✅ Uso de cultivares resistentes – escolha de híbridos adaptados à região e resistentes às principais doenças;
✅ Rotação de culturas – evita o acúmulo e a sobrevivência de patógenos no solo;
✅ Eliminação de restos culturais – diminui a fonte de inóculo para a próxima safra;
✅ Controle de insetos-vetores – principalmente a cigarrinha-do-milho, transmissora dos enfezamentos;
✅ Densidade de plantio adequada – evita alta umidade e reduz a disseminação de doenças fúngicas;
✅ Uso de fungicidas – aplicação preventiva em áreas com histórico de alta incidência;
✅ Monitoramento da lavoura – Identificação precoce de sintomas para tomada de decisão eficiente.
Conclusão
O manejo eficiente das doenças do milho depende de uma abordagem integrada, combinando boas práticas agronômicas, controle químico e monitoramento constante. A adoção dessas estratégias reduz as perdas, melhora a produtividade e garante maior rentabilidade para os produtores.
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