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As 7 principais doenças do milho e medidas de manejo

Atualizado: 20 de mar.

O milho (Zea mays L.) é uma das principais culturas agrícolas do mundo, desempenhando um papel essencial na alimentação humana, na nutrição animal e na indústria. Entretanto, a produtividade pode ser severamente afetada por doenças causadas por fungos, bactérias e vírus.


Doenças do milho e medidas de manejo

Entre as principais doenças do milho, destacam-se:

  1. Mancha-de-Bipolaris (Bipolaris maydis) –  Os sintomas são variáveis, dependendo do genótipo e das raças do fungo que estejam infectando as plantas. A coloração pode ser púrpuro-avermelhada ou castanho-amarelada, além do centro tornar-se amarelado a cinza, com margens amareladas. No final do ciclo, a lesão torna-se cinza escura ou preta, enquanto a folha adquire um aspecto de queima.


  2. Ferrugem Polissora (Puccinia polysora) – Provoca pústulas pequenas, circulares a elípticas, de coloração alaranjadas na face superior das folhas, prejudicando a fotossíntese e reduzindo a produtividade. Pode afetar a bainha foliar também.


  3. Mancha-branca (Pantoea ananatis/Phaeosphaeria maydis) – Causa manchas de aspecto encharcado, lesões cloróticas que evoluem para manchas brancas e depois necróticas com pequenos pontos escuros (peritécios e picnídios) de fungos oportunistas. A doença afeta a área foliar e reduzi o enchimento dos grãos.


  4. Cercosporiose (Cercospora zeae-maydis) – Causa manchas alongadas e marrom-acinzentadas nas folhas, frequentemente com bordas arroxeadas e dispostas paralelamente às nervuras. Com o avanço da doença, as manchas se unem, levando à necrose foliar e perda da capacidade fotossintética.


  5. Helmintosporiose (Exserohilum turcicum) – Provoca lesões alongadas, largas e escuras nas folhas, podendo levar à desfolha prematura e redução da produtividade. Causa lesões das folhas mais velhas para as mais novas, com sintomas mais severos após pendoamento.


  6. Enfezamentos são causados por bactérias da classe Mollicutes – São transmitidos pela cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), causando redução do crescimento e menor produção de espigas.


  7. Podridão do colmo e da espiga - Podridão de Fusarium (Fusarium verticillioides) – Enfraquece o colmo das plantas, causando seu tombamento e impactando a qualidade dos grãos.


Medidas de manejo das doenças do milho


O controle dessas doenças exige a adoção de práticas integradas, como:


Uso de cultivares resistentes – escolha de híbridos adaptados à região e resistentes às principais doenças;

Rotação de culturas – evita o acúmulo e a sobrevivência de patógenos no solo;

Eliminação de restos culturais – diminui a fonte de inóculo para a próxima safra;

Controle de insetos-vetores – principalmente a cigarrinha-do-milho, transmissora dos enfezamentos;

Densidade de plantio adequada – evita alta umidade e reduz a disseminação de doenças fúngicas;

Uso de fungicidas – aplicação preventiva em áreas com histórico de alta incidência;

Monitoramento da lavoura – Identificação precoce de sintomas para tomada de decisão eficiente.


Conclusão


O manejo eficiente das doenças do milho depende de uma abordagem integrada, combinando boas práticas agronômicas, controle químico e monitoramento constante. A adoção dessas estratégias reduz as perdas, melhora a produtividade e garante maior rentabilidade para os produtores.



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