Indução de resistência de plantas à patógenos: estratégia para uma agricultura sustentável
- Cristiane Reis
- 27 de dez. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 20 de mar.
A indução de resistência em plantas é uma estratégia inovadora e sustentável para o manejo de doenças agrícolas. Essa abordagem consiste em estimular os mecanismos naturais de defesa da planta, tornando-a mais resistente a ataques de fungos, bactérias e vírus. O uso dessa técnica reduz a dependência de defensivos químicos e promove cultivos mais saudáveis e produtivos.

Como funciona a indução de resistência?
A resistência pode ser induzida através de diferentes métodos, que ativam respostas fisiológicas na planta para torná-la menos suscetível a patógenos. Os principais tipos de resistência induzida são:
Resistência Sistêmica Adquirida (RSA) – ocorre após um ataque inicial do patógeno, ativando mecanismos de defesa em toda a planta.
Resistência Sistêmica Induzida (RSI) – é estimulada por microrganismos benéficos, como Trichoderma spp. e Bacillus spp., que promovem respostas defensivas contra futuros ataques.
Uso de eliciadores – substâncias como ácido salicílico, quitina e laminarina desencadeiam a ativação de genes de defesa nas plantas.
Benefícios da indução de resistência
✅Redução do uso de agrotóxicos – menor necessidade de fungicidas e bactericidas;
✅ Plantas mais vigorosas – desenvolvimento mais equilibrado e maior resistência ao estresse;
✅ Sustentabilidade – estratégia alinhada às boas práticas agrícolas e à produção orgânica;
✅ Maior proteção contra doenças – como ferrugens, míldios, podridões radiculares e viroses.
Aplicações na agricultura
A indução de resistência é amplamente utilizada no controle de diversas doenças, como:
🌱 Ferrugem asiática da soja – aplicação de indutores reduz a severidade da doença.
🍊 Huanglongbing (HLB) - ex-greening dos citros – indutores ajudam a minimizar os efeitos do patógeno.
🍇 Míldio e oídio em videira e hortaliças – resistência aumentada com microrganismos benéficos.
Conclusão
A indução de resistência é uma ferramenta essencial para o manejo fitossanitário moderno, promovendo lavouras mais resilientes e produtivas. Com o uso de microrganismos benéficos e substâncias naturais, os agricultores podem reduzir impactos ambientais e melhorar a sanidade das culturas.
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